Entrando na história
"A sanha dos meus inimigos deixo o legado de minha morte. Levo o pesar de não ter podido fazer pelos humildes tudo aquilo que eu desejava." Getúlio Vargas.
Tinha dois anos incompletos quando Vargas morreu, lembro com muita clareza de um fato acontecido um pouco mais tarde que me impressionou bastante. Com seis ou sete anos fui levado pelos meus pais a fazer visita a uma tia chamada Neída e seu esposo, o tio Kleber, este gerente do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, ag. Itaqui, na época o banco ficava no prédio diagonal a prefeitura, onde hoje é o chamado Palácio Rincão da Cruz (câmara municipal de vereadores), meus tios residiam no apartamento que ficava no andar superior. Deste local, de uma janela, ficamos a observar o grande movimento de pessoas na praça e prefeitura, logo ali a frente, o motivo era a inauguração do busto de bronze em homenagem ao Presidente Getúlio Vargas, aconteceram muitos discursos, as pessoas aplaudiam emocionadas, alguns choravam. Tudo aquilo ficou gravado em minha memória, nunca esqueci, acho que a partir daquele dia passei a ser um Getulista igual ao meu pai, que sempre que podia nos narrava acontecimentos marcantes na vida de Vargas, aquele pequeno gaúcho, fazendeiro em nosso município, um grande homem que entrou para sempre na história.
Tinha dois anos incompletos quando Vargas morreu, lembro com muita clareza de um fato acontecido um pouco mais tarde que me impressionou bastante. Com seis ou sete anos fui levado pelos meus pais a fazer visita a uma tia chamada Neída e seu esposo, o tio Kleber, este gerente do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, ag. Itaqui, na época o banco ficava no prédio diagonal a prefeitura, onde hoje é o chamado Palácio Rincão da Cruz (câmara municipal de vereadores), meus tios residiam no apartamento que ficava no andar superior. Deste local, de uma janela, ficamos a observar o grande movimento de pessoas na praça e prefeitura, logo ali a frente, o motivo era a inauguração do busto de bronze em homenagem ao Presidente Getúlio Vargas, aconteceram muitos discursos, as pessoas aplaudiam emocionadas, alguns choravam. Tudo aquilo ficou gravado em minha memória, nunca esqueci, acho que a partir daquele dia passei a ser um Getulista igual ao meu pai, que sempre que podia nos narrava acontecimentos marcantes na vida de Vargas, aquele pequeno gaúcho, fazendeiro em nosso município, um grande homem que entrou para sempre na história.
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