E SE EXISTISSE UMA PONTE?
Esta semana recebi visita do amigo (hermano) Jose Leopoldo Sosa da cidade de Alvear Argentina, tivemos que conversar as pressas pois o último horário da balsa para seu retorno era as 16:00 horas no horário argentino e 17:00 horas em nosso horário de verão. Lamentamos muito este fato, assuntos não nos faltava para estender o papo. Foi então que me comentou: Fernando, tu já imaginou se existisse a ponte? No natal e entrada de ano novo, poderíamos comemorar duas vezes, primeiro no Brasil e uma hora depois na Argentina, achei graça mas é uma grande verdade, não só isso, ele poderia vir no carnaval e eu ir nos festivais de chamamé, poderíamos tomar mate juntos e colocar os assuntos em dia a hora que quiséssemos, e por aí vai...
Tantos e tantos anos se fala nesta ponte que nunca sai, que falta ela nos faz, nossos povos se identificam de tal forma que temos praticamente os mesmos gostos, o mate, a música, o churrasco, nossas culturas e nossas tradições são idênticas, por que continuamos com toda esta dificuldade para cruzar daqui pra lá e de lá pra cá, até quando vai ser assim? Comentei que uma vez vinha eu de Possadas, numa viagem que fiz com meu carro, já havia anoitecido, chegando em Alvear lá da estrada eu avistava as luzes de Itaqui, estava praticamente em casa, mas devido ao horário não poderia cruzar o rio, então tive que ir até Passos de Los Libres e fazer a volta por Uruguaiana para chegar em Itaqui, aumentando uns 200 km o percurso.
Nem estou comentando os outros benefícios que teríamos com esta integração, Itaqui recebe pela balsa em todos os dias úteis, uma quantia enorme da produção de arroz que vem para Camil, Josapar e outros engenhos de nossa cidade, temos inclusive muitos produtores itaquienses plantando na Argentina. Seria mais um corredor de exportação e importação de tudo que produzimos e não só na agroindústria. O comércio das duas cidades daria um salto, haveria mais intercâmbio cultural com certeza. Tomara que consigamos esta ponte que é de vital importância para nossas cidades. NOSSA LUTA CONTINUA !
Tantos e tantos anos se fala nesta ponte que nunca sai, que falta ela nos faz, nossos povos se identificam de tal forma que temos praticamente os mesmos gostos, o mate, a música, o churrasco, nossas culturas e nossas tradições são idênticas, por que continuamos com toda esta dificuldade para cruzar daqui pra lá e de lá pra cá, até quando vai ser assim? Comentei que uma vez vinha eu de Possadas, numa viagem que fiz com meu carro, já havia anoitecido, chegando em Alvear lá da estrada eu avistava as luzes de Itaqui, estava praticamente em casa, mas devido ao horário não poderia cruzar o rio, então tive que ir até Passos de Los Libres e fazer a volta por Uruguaiana para chegar em Itaqui, aumentando uns 200 km o percurso.
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