Negro Toro
De Negro Manolo (Manuel Oribe Fernández Alves)
Desde que existe o Rio Grande
O fandango é uma alegria,
Das poucas que tem na vida
O guasca trabalhador...
Por isso encilho e me largo
Para endireitá um corredor
Seja no frio do inverno
Ou no calor do verão
Nos bailes do meu rincão,
Gaita, pandeiro e guitarra,
Ecoam na imensidão
Me convidando pra farra!
E eu pago e entro dançando
Quebrando o chapéu na testa,
Me misturando na festa
Pois sou de farra e namoro,
Não é a toa que nos pagos
Me chamam de "Negro Toro"
Se uma morena se nega,
Uma "gringa" eu atropelo,
Pois sou do basto e do pelo,
E sempre falo baixinho
E dançando uma vaneira
Sou um punhado de carinho
E no fim da madrugada
Fazendo jus à minha sina,
Eu passo o braço na china
Num galanteio gaúcho
E no último vaneirão
Queimo todos meus "cartuchos"
Desde que existe o Rio Grande
O fandango é uma alegria,
Das poucas que tem na vida
O guasca trabalhador...
Por isso encilho e me largo
Para endireitá um corredor
Seja no frio do inverno
Ou no calor do verão
Nos bailes do meu rincão,
Gaita, pandeiro e guitarra,
Ecoam na imensidão
Me convidando pra farra!
E eu pago e entro dançando
Quebrando o chapéu na testa,
Me misturando na festa
Pois sou de farra e namoro,
Não é a toa que nos pagos
Me chamam de "Negro Toro"
Se uma morena se nega,
Uma "gringa" eu atropelo,
Pois sou do basto e do pelo,
E sempre falo baixinho
E dançando uma vaneira
Sou um punhado de carinho
E no fim da madrugada
Fazendo jus à minha sina,
Eu passo o braço na china
Num galanteio gaúcho
E no último vaneirão
Queimo todos meus "cartuchos"
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